quarta-feira, 22 de abril de 2009

22 de abril: Dia da Terra

Imagem capturada da Internet

Hoje festejamos o Dia Mundial da Terra, mas o que muita gente não sabe é a origem da escolha desta data.

De acordo com o Portal Ambiente Brasil e outras fontes, a data foi criada em 1970, quando o senador norte-americano Gaylord Nelson, que organizou e convocou os cidadãos estadunidenses ao primeiro protesto contra a poluição.

Contudo, este movimento a favor do Planeta Terra só passou a ser festejado na data de 22 de abril, à partir de 1990. E, com o passar dos anos, muitos países aderiram e incorporaram a data ao calendário nacional.

Em linhas gerais, a história e a evolução da Terra podem ser divididas em dois períodos bastante distintos entre si, tanto em escala temporal quanto em temos de dinâmica ambiental. Estes períodos são denominados, por alguns autores, de Primeira Natureza e Segunda Natureza.

O período da Primeira Natureza se estende desde a formação da Terra, há cerca de 4,5 bilhões de anos até, aproximadamente, 1,8 milhões de anos, quando houve o surgimento do primeiro representante do gênero Homo (ancestral do homem moderno).

Este período que antecede o surgimento do homem e, consequentemente, de sua própria evolução é caracterizado por ser o mais longo e por sua dinâmica ambiental ser exclusivamente natural.

Já o período da Segunda Natureza se caracteriza por ser o mais curto e o mais importante para nós, pois trata-se do período do homem.

Este teve início há cerca de 1,8 milhões de anos e se mantém até os dias de hoje. Sua dinâmica ambiental é marcada não só por fenômenos naturais, mas – sobretudo – por aqueles de derivações antrópicas, isto é, causadas direta e/ou indiretamente pelo homem.

Além de observarmos a evolução humana é preciso verificar que a ocupação e a apropriação do solo e dos recursos naturais, pelo homem, se fazem também em razão da evolução do seu nível técnico.

Com o desenvolvimento da tecnologia, o homem que já concebe a natureza como um cenário extrapolado a ele e se auto denomina como ser superior e dono do mundo, vai explorar a natureza e seus recursos como se estes fossem infinitos.

Estas idéias que, por muitos séculos, sustentaram e, ainda, respondem pelas diferentes formas de apropriação da terra e dos problemas ambientais gerados justificam os atuais níveis de degradação do meio ambiente e de vida humana.

Desmatamento, queimadas, diferentes formas de poluição, lixo, depredação do patrimônio público e do patrimônio histórico, violência urbana e no campo, drogas, prostituição, trabalho escravo, exploração do menor, desemprego, subemprego, miséria, fome, falta de valores humanos, aumento do ceticismo, corrupção, entre outras mazelas contemporâneas marcam o cotidiano do ser humano, que injustamente, na pré-história é denominado de predador.

Com o aumento das emissões de gases poluentes para a atmosfera verifica-se o agravamento do efeito estufa e, consequentemente, a maior preocupação atual da humanidade se refere ao fenômeno do Aquecimento Global.

Os mais céticos ainda insistem em acreditar no discurso exagerado, outros acreditam e tentam fazer a sua parte e, uma outra parcela da população, acredita ser um fenômeno natural – cíclico – do período Interglacial vigente, que procedeu de um período de gelo (Glacial).

Não resta dúvida acerca deste ser um fenômeno natural no âmbito de um período interglacial, marcado pelo aumento das temperaturas, mas não devemos ignorar que as ações antrópicas, em quase toda a sua totalidade, irresponsáveis, agravou consideravelmente o fenômeno do Aquecimento Global.

Embora, a situação se mostre irreversível, não podemos ficar de braços cruzados e permitir que as atitudes e os pensamentos se mantenham sob a ótica de uma superioridade humana face à condição da natureza de ser mero suporte de recursos econômicos.

Vamos fazer a nossa parte, conscientizando e mobilizando as pessoas a salvarem o Planeta Terra, a nossa própria sobrevivência e da gerações futuras.




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